Para desenvolver câncer de mama basta ser mulher e essa frase não deve amedrontar, mas sim inspirar o autocuidado. Quando descoberto precocemente, as chances de cura são de 95%, independentemente da idade. No caso da Fabiana, o diagnóstico de câncer de mama veio com 23 anos de idade e ela lutou com muito empenho para vencer a doença.
A doença é muito comum em mulheres com mais de 50 anos. Elas representam 80% dos casos. Mas idade não é o único fator de risco, que ainda leva em conta:
Fatores ambientais e comportamentais
- Obesidade e sobrepeso;
- Sedentarismo;
- Consumo de bebida alcoólica frequente e em excesso;
- Tabagismo.
Fatores da história reprodutiva e hormonal
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Não ter tido filhos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
- Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários
- História familiar de câncer de ovário;
- Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
- História familiar de câncer de mama em homens;
- Alterações genéticas.
Nenhum desses fatores determina se a mulher vai ou não desenvolver a doença. São apenas sinais de alerta para que o acompanhamento médico comece a ser feito antes dos 50 anos. Lembrando que, o autoexame do câncer de mama é rápido e simples e pode ser feito mensalmente em casa.
Ninguém espera ter câncer de mama com 23 anos
Fabiana Fernandes, nossa entrevistada, é palestrante, já teve câncer de mama duas vezes, aos 23 e aos 36 anos, e seu maior propósito é falar sobre o tema e ajudar outras mulheres.
“Eu perdi o cabelo, eu perdi uma mama, eu só tinha 23. Eu não tinha muita informação, não tinha acesso a muitas coisas que tem hoje. Mas nunca perdi a vaidade.”
“Combinava os lenços com a blusa, usava brincão, maquiagem… mas era difícil. Mexe muito com a nossa autoestima.”
“Mas eu tive acesso à peruca, que ganhei do Instituto Protea, maquiagem, fiz micro pigmentação na sobrancelha e eu tive a coragem de me assumir careca. Foi tudo diferente. Eu não tive medo da morte.”
O Outubro Rosa e a conscientização sobre o câncer de mama
Todo ano, dedicamos o mês de outubro para falar sobre o câncer de mama. Nós vestimos roupas rosas, enfeitamos a empresa e promovemos conteúdo sobre o tema.
Na Marco Boni, nós contamos com um importante parceiro, o Instituto Protea, que ajuda mulheres de baixa renda a realizarem o tratamento. Durante o mês de outubro, nós também vestiremos rosa, e durante os outros meses do ano, nós sempre conscientizaremos mulheres sobre a importância do autoexame do câncer de mama.
Hoje você conheceu um pouco sobre a trajetória de luta da Fabiana para vencer o câncer de mama, uma história que nos inspira e nos conscientiza sobre a importância de um diagnóstico precoce. Mais uma história para nos lembrar que todo mês é mês de autocuidado, todo mês é Outubro Rosa.